Tenho saudades dos grandes mares,
Saudades que não me naufragam em um lamento crescente,
Nem numa ululação a latejar no minguante da esperança
Quando tudo é colhido à beira do abismo.

Morando neste lago em que boiam reflexos de sóis oceânicos,
Também voa um coração fronteiriço
A ondular estagnadas águas
Por força das marés correm em meus veios.
 
Deleita-se uma luz salina
Nas ervas marinhas que recobrem a minha alma.
Ana Liss
Enviado por Ana Liss em 12/06/2015
Reeditado em 12/06/2015
Código do texto: T5274319
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