Tenho saudades dos grandes mares,
Saudades que não me naufragam em um lamento crescente,
Nem numa ululação a latejar no minguante da esperança
Quando tudo é colhido à beira do abismo.
Morando neste lago em que boiam reflexos de sóis oceânicos,
Também voa um coração fronteiriço
A ondular estagnadas águas
Por força das marés correm em meus veios.
Deleita-se uma luz salina
Nas ervas marinhas que recobrem a minha alma.
Saudades que não me naufragam em um lamento crescente,
Nem numa ululação a latejar no minguante da esperança
Quando tudo é colhido à beira do abismo.
Morando neste lago em que boiam reflexos de sóis oceânicos,
Também voa um coração fronteiriço
A ondular estagnadas águas
Por força das marés correm em meus veios.
Deleita-se uma luz salina
Nas ervas marinhas que recobrem a minha alma.