SEGREDO NO AMOR

Quatro paredes,

Triste silêncio na mente,

Que sempre está presente

No nosso viver...

Paredes, retângulo do mal

Que tanto maltrata a alma

O tal segredo é infernal,

Nos tira a calma...

O segredo

É o degredo da realidade,

Que leva à alma

Essa ignóbil imposição...

Para que segredo?

Por que essa violência,

É uma incoerência!

Fazer do coração um sepulcro,

Quando deve ser apoio, um fulcro

Em que se exponha a verdade!

Por que subterfúgios

E não a realidade?

Por que isso, no amor?`

Como ninguém deve ser delator,

É muito mais salutar,

Ao invés vivermos de segredos,

Trocarmos juras de amor.

Brasília, 15-05-2007

Tarcísio Ribeiro Costa

Tarcísio Ribeiro Costa
Enviado por Tarcísio Ribeiro Costa em 14/06/2007
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