DevirDeveras

Silêncio... um momento de síntese...

Do estático estoura corpos elásticos

Ondas invadem o lago basilar

Sem ética um confronto de estética

O frenesi acústico e o sintético frenético

Estético não ético

Frenesi frenético

Tético e síncopa

Síntese sintética

Silêncio...

Afunda no ouvido para fundar

Uma fundamental para decolar

Suspensão distraí em direção

Ao suspense que domina a ação

Dominação deveras do devaneio

Cresce ilusão líquida

Alusão e intenção

Chama em tensão chama atenção

Movendo para uma nova edificação

Modo de ação para nova identificação

Modulação

Para nova ação

Inovação

Para construir outra ação

Construção

Para desconstruir a ação

Criação

Instante do inconstante devir

Sentir

Deveras o devaneio vivo

Vida

Expandir a potência de ação

Expansão

Até o estouro culminante do silêncio

Silenciação.

05/06/2015

Leandro Tostes Franzoni
Enviado por Leandro Tostes Franzoni em 05/06/2015
Reeditado em 05/06/2015
Código do texto: T5266932
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