Mas que tempo!

um tempo criança, vozes gritadas,

tudo é novo, de novo, tal qual o dia,

onde o pássaro-filho descobre

a nobre arte de voar...

o guri sem amarras

rouba todos os sorrisos,

não lê notícias,

nem acredita na morte...

entre o ambíguo do pega-pega,

do jogo de bafo nos degraus da igreja,

do não precisar do perdão,

vive o seu tempo sem envelopes...