Chove
A voz gravada nos urros da tempestade,
Ventos desenham no céu o corpo inteiro.
Grafitadas todas as células do grafiteiro,
O cadeado negro do céu libertando raios.
Jogada, a água flui pelos rios do espaço,
inunda o chão e afoga os pés das raízes.
Espasmos, arrepios, um definido abraço,
Chovem rios, delírios, delusões doentias.
A voz gravada nos urros da tempestade,
Ventos desenham no céu o corpo inteiro.
Grafitadas todas as células do grafiteiro,
O cadeado negro do céu libertando raios.
Jogada, a água flui pelos rios do espaço,
inunda o chão e afoga os pés das raízes.
Espasmos, arrepios, um definido abraço,
Chovem rios, delírios, delusões doentias.