O lugar que habito,
No baixo de mim e no alto de minhas querências,
Há ramagens (pelo extenso quintal)
Entrelaçadas sob as artimanhas de antemanhãs invernais.
 
Colho, com mãos descampadas,
Raízes de fogo da fundura dos sonhos
Convertendo a pálida brancura congelada
Em rios insondáveis
Por onde navega o incomensurável.
Ana Liss
Enviado por Ana Liss em 28/05/2015
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