Estou só.
A noite se alonga.
Longe dos luares que clareiam
os vales dos que vivem entre flores, pedras e ventos,
e tudo que faz a noite se encurtar e ser mais bela.
Mas o que torna a noite tão extensa escuridão
não é a falta do que flutua no vazio
e sim estar presente em  tudo que não há.
 
Estou só.

Coisas que se esborralham no caminho;

grandezas no perfil de miudezas.
 
Longemente só,
Longamente...
 
Ao pó lunar trazido pelos ventos
dos vales floridos e contentes.
 
 
Ana Liss
Enviado por Ana Liss em 27/05/2015
Reeditado em 28/05/2015
Código do texto: T5257373
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