Eu vi nascer o poeta
Olhos que não viram
Lampejos de pura imaginação
Claras que formavam um rio
E o homem navegava em sua indagação...
Redes estendidas
Como pensamento em volto ao motim
Outro sentado sobre a margem
Vendo ao longe o principio do fim...
E a grande luz dourada que irradiava
Emanada de um mistério sem descrição
Vi os homens em volto a casca
Erguendo as redes da imaginação...
E aquele que atravessara o rio
Sai andando sem a luz perceber
Como os galhos que estavam sobre a areia
Sem vida... apenas um entardecer...
Não vi a figura do homem
Mesmo que me forcem a acreditar
Só vi o poeta nascer
Na imagem e na arte de poetizar...
Olhos que não viram
Lampejos de pura imaginação
Claras que formavam um rio
E o homem navegava em sua indagação...
Redes estendidas
Como pensamento em volto ao motim
Outro sentado sobre a margem
Vendo ao longe o principio do fim...
E a grande luz dourada que irradiava
Emanada de um mistério sem descrição
Vi os homens em volto a casca
Erguendo as redes da imaginação...
E aquele que atravessara o rio
Sai andando sem a luz perceber
Como os galhos que estavam sobre a areia
Sem vida... apenas um entardecer...
Não vi a figura do homem
Mesmo que me forcem a acreditar
Só vi o poeta nascer
Na imagem e na arte de poetizar...