O POEMA DO MEU LIVRO
Um pouco do bom aparece no relevo vivo,
Cor do batom, colorido do beijo que salivo,
Carnívoro e abominável, agora um passivo,
Luz de escrivaninha, foto velha no arquivo.
Um muito do mal tece no rosto, um sorriso,
Iluminado assim, a sina fina que escravizo,
A pele suada, no calor da carne que preciso,
Sombras do foco, marcando meu improviso.
Um pouco do bom aparece no relevo vivo,
Cor do batom, colorido do beijo que salivo,
Carnívoro e abominável, agora um passivo,
Luz de escrivaninha, foto velha no arquivo.
Um muito do mal tece no rosto, um sorriso,
Iluminado assim, a sina fina que escravizo,
A pele suada, no calor da carne que preciso,
Sombras do foco, marcando meu improviso.