O POEMA DO MEU LIVRO
 
Um pouco do bom aparece no relevo vivo,
Cor do batom, colorido do beijo que salivo,
Carnívoro e abominável, agora um passivo,
Luz de escrivaninha, foto velha no arquivo.
 
Um muito do mal tece no rosto, um sorriso,
Iluminado assim, a sina fina que escravizo,
A pele suada, no calor da carne que preciso,
Sombras do foco, marcando meu improviso.
 
Dado Corrêa
Enviado por Dado Corrêa em 22/05/2015
Reeditado em 28/10/2015
Código do texto: T5251429
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