Desterro
Uma história sem futuro
sem razão e sem vintém
uma arma apontada
para o peito de alguém,
um juiz ajuizando
uma causa tão injusta,
e a cabeça da sentença
vai rolar nesse desdém.
Arrolada tanta gente
na falácia sem escrúpulos,
uma mágoa que se crava
na desordem provocada,
um desterro tão patente
no calvário dessa cruz,
e a inveja corrompendo
sem o apelo por Jesus.
A maledicência é praga
na propagação do mal,
e o mau como litígio
para o bom sacrificar,
e assim o desespero,
vai tomando forma então,
pra que a alma deprimida
tenha certa a punição.
Eis que tudo se confirma
desde o início dessa clã,
e morrendo vou aos poucos
como sendo a praga vã,
nesse rolo que tritura
minha alma já pagã.
12/11/2009