Desterro

Uma história sem futuro

sem razão e sem vintém

uma arma apontada

para o peito de alguém,

um juiz ajuizando

uma causa tão injusta,

e a cabeça da sentença

vai rolar nesse desdém.

Arrolada tanta gente

na falácia sem escrúpulos,

uma mágoa que se crava

na desordem provocada,

um desterro tão patente

no calvário dessa cruz,

e a inveja corrompendo

sem o apelo por Jesus.

A maledicência é praga

na propagação do mal,

e o mau como litígio

para o bom sacrificar,

e assim o desespero,

vai tomando forma então,

pra que a alma deprimida

tenha certa a punição.

Eis que tudo se confirma

desde o início dessa clã,

e morrendo vou aos poucos

como sendo a praga vã,

nesse rolo que tritura

minha alma já pagã.

12/11/2009

Marçal Filho
Enviado por Marçal Filho em 20/05/2015
Reeditado em 19/07/2015
Código do texto: T5248389
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