superficie gasta
o teu sexo
rio que banha atmosfera,
o riso catatônico perdido,
no escuro do dia
margens de uma vida
presa, espremida pelas
dores dos acontecimentos,
anima e aquece, do tempo,
sua casca , resiste como
ela não fosse o oca, como
se ela não guardasse mais
nada, somente tua superfície
já gasta.