FARTA DE FINGIR
De repente, o desejo da escapada…
Mas vem a culpa na consciência,
E, então, envergonhada,
Dou, de novo, um passo atrás...
Mas não encontro paz...
Bom seria se eu despisse
Essa couraça de princípios...
Bom seria abandonar-me nos precipícios
Destes sonhos inquietantes,
Tentadores e excitantes...
De repente, de volta ao meu quarto,
Já tão farta de fingir,
Deito, adormeço, sonho.
E continuo a me iludir...