A beleza do poeta

A melancolia invade a poética alma
fim de semana vem, de longe chegando
a nostalgia que hoje entristece e acalma
corrompe uma vida vivida no engano

A tardezinha ele toca seu surrado violão
chora quietinho, sem nem demonstrar
o que se passa bem fundo, no seu coração
sua alma rasgada, desanda a chorar

Chora pela vida que não ousa viver
pela vida que ontem ousou dispensar
Se esquece que a vida que faz hoje sofrer
Pode bem, amanhã, ensinar a amar

Sofre por esquecer seu nobre talento
esquecer que hoje, pode ser quem quiser
pois a beleza do poeta é viver o momento
e ser qualquer um, ficar sempre de pé