Fim do dia

Um eu estraçalhado das batalhas

Se joga no sofá ao fim da tarde

Na TV, os insultos dos canalhas

Um cálice de vinho vai acalmar-te

As lutas do dia foram intensas

E pensar que nesse mundo lá fora

Pessoas viveram amáveis ou violentas

Lutando pelo sustento a toda hora

Só hoje, quantas pessoas nasceram?

E morreram? Talvez injustamente

Quantos pais em vão pereceram

Buscando o pão da prole falante

Esse mundo é mesmo muito ingrato

Cobra em suor e preocupações

O olhos, às vezes, refletem o retrato

De quem ficou seco, sem paixões

O dia encerra-se com nostalgia

Renovando pra amanhã as esperanças

Pois quem delas não sente a magia

Não terá forças nas novas andanças

Fábio Malko
Enviado por Fábio Malko em 04/05/2015
Código do texto: T5229776
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