á beira dos postes
dentro da noite,
um rosto fazendo
fagulhas,
Meu Deus, quanto horror
no reboco desse muro
quantas muralhas construídas
nos gabinetes.
homens de óculos
que nunca pisaram na terra
corrigem o rimo do tempo.
a nós, desabastecidos dessas inteligências
vagamos á beira dos postes