á beira dos postes

dentro da noite,

um rosto fazendo

fagulhas,

Meu Deus, quanto horror

no reboco desse muro

quantas muralhas construídas

nos gabinetes.

homens de óculos

que nunca pisaram na terra

corrigem o rimo do tempo.

a nós, desabastecidos dessas inteligências

vagamos á beira dos postes

Andrade de Campos
Enviado por Andrade de Campos em 25/04/2015
Código do texto: T5219969
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