SEM MOLDE, NA LEVEZA
Deixo por aí na amplidão,
Todo mundo na manobra,
Não estou por isso não se força,
Se deixar levar na altivez de opinião.
Se você acha que mereço,
Tão forte abraço,
Sei que assim me acho,
Fico solto no manejo.
Não me peça juízo,
Deixa-me assim de alma pura,
Haverá de ser só sua,
a certeza da razão e do princípio.
Então pense: acabou a guerra,
Veja se por fora é igual a você,
Pois por dentro aflora sensível psique,
Nem por isso vá negar-se a trégua.
Bem sei: não tenho mãos finas,
Nem de chuva,
Nem de menina,
Mas sinto amor repentino.