JUÍZO FINAL
Tanta coisa me pega:
Arrancar a delicadeza de mim mesmo,
Aquele beijo que nunca dei,
A reflexão que me afoga liberando meu erro,
A interlocução de arrivista desnecessária,
Aceitar a paz como única opção, ao conflito,
Viver sem gozo de nenhuma vantagem,
O amor que sempre quis, porém me dado.
E agora nu,
Passadas todas as tempestades,
Vejo que podemos ainda preservar,
Não só os sistemas sobreviventes,
Mas principalmente eu e você!