O tombo
De um tombo, o menino chorava tão frágil
Porque apressara o seu caminhar
De fato era um tombo daquele tamanho
Tão triste o menino estava a chorar
Pensava na vida que era tão linda
Porém nessa hora, não via com agrado
Qual fora o motivo do lacrimejar
Uma coisa era certa, não fora a sua queda
Apesar do tamanho, um baita de um tombo
Não havia ferida, no menino não se via
Porém se sabia que a dor existia
Olhava o menino pro moço caído
Tão triste a cena, todo ensanguentado
Um tombo anunciado de um sujeito apressado
Na calçada, caíra o menino
Na vida, caíra o moço, caíra à moto
Um baita de um tombo
Pensava o menino
Pra que tanta pressa?
Devagar também chega!