DE REPENTE
De repente botei abaixo,
Tudo que me transtornava,
Voltando ao estado de paixão,
De querer viver com emoção...
Tantas vezes a gente se emperra,
Não se anda é tudo para baixo, só espera,
Parece impossível sair da agrura,
As vezes uma canção nos empurra.
Em nossa fossa temos a saída,
Faz parte da própria vida,
É preciso sair deste fosso,
Se encontrar ao grande colosso.
O que pode ser sempre ariscado,
Sem medo algum de resultado,
Não tem contra indicação... Ardor!
É isso, a gente bem sabe... O amor!
Andar caminho ao som do piano,
Estar amando ao som do sax,
Correr ao vento ao som da guitarra,
Chegar a sombra ao som da flauta.
Vaivém o tempo pega,
Que nem cola de umidade,
Te deixando gasto na rua da saudade,
Vaivém o tempo nos leva!
De repente botei abaixo,
Tudo que me transtornava,
Voltando ao estado de paixão,
De querer viver com emoção...