DE REPENTE

De repente botei abaixo,

Tudo que me transtornava,

Voltando ao estado de paixão,

De querer viver com emoção...

Tantas vezes a gente se emperra,

Não se anda é tudo para baixo, só espera,

Parece impossível sair da agrura,

As vezes uma canção nos empurra.

Em nossa fossa temos a saída,

Faz parte da própria vida,

É preciso sair deste fosso,

Se encontrar ao grande colosso.

O que pode ser sempre ariscado,

Sem medo algum de resultado,

Não tem contra indicação... Ardor!

É isso, a gente bem sabe... O amor!

Andar caminho ao som do piano,

Estar amando ao som do sax,

Correr ao vento ao som da guitarra,

Chegar a sombra ao som da flauta.

Vaivém o tempo pega,

Que nem cola de umidade,

Te deixando gasto na rua da saudade,

Vaivém o tempo nos leva!

De repente botei abaixo,

Tudo que me transtornava,

Voltando ao estado de paixão,

De querer viver com emoção...

Omar Botelho
Enviado por Omar Botelho em 27/03/2015
Reeditado em 27/03/2015
Código do texto: T5184845
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