Não olhemos
Os rastros de pétalas pelas vias da memória
A nos guiar a um horto que foi ensolarado
Onde a fertilidade da terra
Permitiu-nos floradas de lumes
Pelas leiras do coração.
Lá só há sombras impenetráveis,
Mantilha entrançada com fios de ferro,
Extenso ofício enferrujando-se em nossas mãos.
O tempo se aquieta em um resumido chão...
Deixemo-nos ao trepidar de uns restos de gravetos
Inflamados por extintas lavas basálticas
Das desertas e escuras planícies da alma.