Insônia

O badalar do relógio disputa comigo as horas noturnas. O sono ficou retido com a infância pobre. A casa dorme, a lua cochila escondida na nuvem cinza. Homens transnoitados fazem vigília pelos bares da Cidade que nunca se cala.

Uma coruja passa pela janela, deixando o seu grito de reflexão para os notívagos. Fantasmas da escuridão, seres camaradas, inspiram os poetas.

Giovani Ribeiro Alves
Enviado por Giovani Ribeiro Alves em 27/02/2015
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