Nada me ofereça
Nem a carícia dos ventos de suas asas
Nem a flor colhida ao acaso
Quando o abeiramento da primavera
Espanta o ranço outonal encravado na alma.
Permita que um silencioso cair de plumas
Entre pela clareira de minha janela
E a noite me seja mais leve
Que o roçar de frescor em sua plumagem
Enquanto o seu voo enlaça a invernada
Dos jardins abandonados em nossa estrada.
Nem a carícia dos ventos de suas asas
Nem a flor colhida ao acaso
Quando o abeiramento da primavera
Espanta o ranço outonal encravado na alma.
Permita que um silencioso cair de plumas
Entre pela clareira de minha janela
E a noite me seja mais leve
Que o roçar de frescor em sua plumagem
Enquanto o seu voo enlaça a invernada
Dos jardins abandonados em nossa estrada.