Nas estradas por onde passo
Vejo flores recebendo seus dias e suas noites
Em sóis e chuvas e poeiras dos passos dos que passam
E pó dos pés de vento...
Passam dias e noites pelo pó que sou,
E chuvas a encharcar e sóis a petrificar
As formas que o vento me modelou.
Até que pés de vento (ou pés passantes) me espalhem novamente
Pelos estames e carpelos das flores que surgem cotidianamente
Ou pelas terras imperturbáveis onde nada germinou.
Vejo flores recebendo seus dias e suas noites
Em sóis e chuvas e poeiras dos passos dos que passam
E pó dos pés de vento...
Passam dias e noites pelo pó que sou,
E chuvas a encharcar e sóis a petrificar
As formas que o vento me modelou.
Até que pés de vento (ou pés passantes) me espalhem novamente
Pelos estames e carpelos das flores que surgem cotidianamente
Ou pelas terras imperturbáveis onde nada germinou.