O azul dos céus passou.
Um alvacento vento
move as folhagens
das lembranças que ainda verdejam
em meu coração tão alquebrado
de silêncios encouraçado por palavras ferinas.
Mas o azul passado
ressoa infinitamente
e nada pode impedi-lo;
retumbam os sons dos violinos de Albinoni
entre clareiras e negridões
através do tempo que nos foge
enquanto sepulcrais acordes
caem no sonambulismo das cordas
tocadas por mãos embotadas.
Um alvacento vento
move as folhagens
das lembranças que ainda verdejam
em meu coração tão alquebrado
de silêncios encouraçado por palavras ferinas.
Mas o azul passado
ressoa infinitamente
e nada pode impedi-lo;
retumbam os sons dos violinos de Albinoni
entre clareiras e negridões
através do tempo que nos foge
enquanto sepulcrais acordes
caem no sonambulismo das cordas
tocadas por mãos embotadas.