Tua lágrima
A gota límpida
escorre,
serpenteia suavemente a enseada lateral do nariz,
copiosa,
esparrama-se pelos lábios,
transparente,
cintila na luz do dia,
fluída,
esconde-se sob a curvatura do queixo,
cai sobre o seio arfante,
abre-se caudalosa,
encharcando o decote sensual.
Finalmente encontra guarida,
no coração ao lado que a reconhece,
pulsa em inúmeros e árduos sentimentos,
do minúsculo líquido orgânico e cristalino.
Já não há choro,
não há mais angústia,
agora,
absorvida pela pele,
retorna ao corpo que lhe é tão afim.
A gota límpida
escorre,
serpenteia suavemente a enseada lateral do nariz,
copiosa,
esparrama-se pelos lábios,
transparente,
cintila na luz do dia,
fluída,
esconde-se sob a curvatura do queixo,
cai sobre o seio arfante,
abre-se caudalosa,
encharcando o decote sensual.
Finalmente encontra guarida,
no coração ao lado que a reconhece,
pulsa em inúmeros e árduos sentimentos,
do minúsculo líquido orgânico e cristalino.
Já não há choro,
não há mais angústia,
agora,
absorvida pela pele,
retorna ao corpo que lhe é tão afim.