Eu escrevo por você, por mim, por nós!
Não consigo expressar, dizer, transmitir ou passar...
Sabe o que eu estou sentindo?
Não, e nem imagina, muito menos eu...
Dor, conforto, raiva, amor, alegria, lembranças, saudades, tristezas...
Mas sabe o que mais me revolta? Não saber dizer...
Palavras são lindas, belas e encantadoras, elas puxam, alimentam, satisfazem, encantam, apaixonam, desprezam, destroem e constroem em uma constante evolução, mas sempre algo elas trazem...
Porém, agora ao relento da solidão, algo tocando em meu coração, dedos saltitando, não fazia ideia do que pensar, lidar, ou pior...
Escrever.
Então escrevo por você, por mim, por nós!
Lembra daquele sentimento horrível que se devastou, que não soube o que fazer, pensar ou agir? Não se preocupe, se não superou ainda, respire, feche os olhos, chore e então sorria. Vai passar.
Lembra daquela saudade, aquela agonia, aquele amor, aquele passado que se mistura com o presente cantando para estar no futuro? Não se preocupe, o destino tarda, mas carinhosamente, deliciosamente, ele vem para apaziguar seu coração.
Lembra daquela irritação na sua garganta, louca para soltar as palavras gritantes, do desespero enfreado de anos contidos num grito ecoado de medo e pavor? Pare. Silencie. Pense. Se acalme, e com uma gentileza violenta e sutil, diga, fale por anos, a coragem flui, a paz retorna, e você se vira. A verdade de anos finalmente foi dita.
lembra da dor? Passa.
Lembra do amor quebrado? Vem um novo e melhor.
Lembra da saudade? Ou ela fica como majestosa e límpida, como uma lembrança boa ou é substituída pela uma realidade melhor ainda.
Lembra das lágrimas? Elas secam, e um sorriso surge.
Um sentimento inexplicável é um momento...
Ruim...
Bom...
Sempre haverá outros e outros para substituir a lágrima, a dor e o vazio, num piscar de olho tudo se inicia para melhor, e quando ficar pior...
Feche os olhos. Sorria. E inicie, de novo, e de novo, e pra sempre... sempre... sempre... sempre...