Sinto muito
Sinto muito se hoje cedo, não resisto
À enorme tentação de gritar ao mundo,
O quanto te amo e sofro a cada segundo
Passado distante de ti, ausente, aflito.
Já não consigo coordenar os pensamentos,
E entre as tantas lembranças de ti divago,
No peito dorido a esperança ainda trago
De que voltes à razão e cesse o sofrimento.
Declinarei teu nome aos quatro ventos,
Em todos os recantos da terra, aos mares,
Derrubarei, talvez de forma vã, os pilares
Que sustêm o mundo, cheio de sentimentos,
Direi a todos o quanto te amo e me amas,
Que não mais podemos viver assim distantes,
Que, há tempos, és minha amada, a amante
Com que sufragarei esta terna e eterna chama.
Sinto muito se hoje cedo, não resisto
À enorme tentação de gritar ao mundo,
O quanto te amo e sofro a cada segundo
Passado distante de ti, ausente, aflito.
Já não consigo coordenar os pensamentos,
E entre as tantas lembranças de ti divago,
No peito dorido a esperança ainda trago
De que voltes à razão e cesse o sofrimento.
Declinarei teu nome aos quatro ventos,
Em todos os recantos da terra, aos mares,
Derrubarei, talvez de forma vã, os pilares
Que sustêm o mundo, cheio de sentimentos,
Direi a todos o quanto te amo e me amas,
Que não mais podemos viver assim distantes,
Que, há tempos, és minha amada, a amante
Com que sufragarei esta terna e eterna chama.