Céu Coberto,
Céu Coberto,
Infinito é o céu coberto,
De escuro, sombras, de deserto,
E se olho de fato vejo cansaço,
E a ironia que esconde a luz do dia,
E me abandono num canto qualquer,
Escolho viver o estranho da noite,
E sonho em ter afastado o amargo,
Prefiro o doce cálice da lua por perto,
E a solidão branda acompanha,
As luzes apagadas por opção,
Das vezes que vivi só ilusão,
E deito seguro no simples,
No fundo da imensidão,