D E P R E S S A
Apressastes-me o passo, fui sem fôlego
Diminuístes o ritmo, assustei
A esquina virada encontrei
Quase esbarro em ti de tão trôpego
És estátua desnuda mão ao queixo
Ouço o tempo e estacado me deixo
Me estatuo e ao teu lado parei
(Dialogando "Depressa" com a poesia de Marcos Lizardo)