D E P R E S S A

Apressastes-me o passo, fui sem fôlego

Diminuístes o ritmo, assustei

A esquina virada encontrei

Quase esbarro em ti de tão trôpego

És estátua desnuda mão ao queixo

Ouço o tempo e estacado me deixo

Me estatuo e ao teu lado parei

(Dialogando "Depressa" com a poesia de Marcos Lizardo)

Stelo Queiroga
Enviado por Stelo Queiroga em 04/01/2015
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