ALEGORIA LÍRICA DE FULANO E SICRANO II

Fulano mui fortemente,

Impôs seu reino aos ribeirinhos,

Sicrano planeou diferente,

Liberto se fez por outro caminho.

Muito do que se ouvia,

Do que vinha,

já se dizia,

De lá pra cá,

Daqui pra lá,

Pelo além mar.

Fulano e Sicrano, quase um só,

Filhos da mesma tribo,

Mas se tornaram inimigos de dar dó,

Tudo por nada, não faltou aviso.

Tudo frio, tudo sangrento,

Procuro um céu isolado,

Quem mais pode caber,

Neste universo decadente?

Além de todos aqui:

Fulano e Sicrano, quase um só.

Muita gente sobreviveu,

A este mundo indecifrável

Só dele... De meu Deus!

Abre tudo deixa a luz bater,

Vamos embora já está na hora,

O sol nos iguala caro Fulano,

é sem engano caro Sicrano.

E o caminho é este a seguir,

E encontrar o que deve valer,

E navegar sem medir,

Em busca de um lugar,

contentamento!

Pois nesse meio tempo,

o sol fica pequeno.

Omar Botelho
Enviado por Omar Botelho em 03/01/2015
Reeditado em 30/04/2015
Código do texto: T5089579
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