Vil ofício
Num sótão assediado de luz agônica
Entrego-me às paixões mais vis
A que um homem de minha estirpe
Pode entregar-se. Em silêncio, labuto
As mais belas pedras da Palmira
Que um diletante embevecido pode labutar.
O sol do meio dia cega-me mais
Do que a loucura edípica. Descubro,
Então, que não se pode viver sem
Um dia aprender a morrer!