Presídio de Espíritos

De volta,de novo,

A este mesmo local,

O meu fôlego degradou-se,

Como um fantasma frio;

Por entre as prisões do caos,

O meu monstro fechou-se.

E o meu mundo velho corrompeu-se,

A um lugar cheios de medo ,

Ele caminhou em uma floresta negra ,

Onde não há espinhos de dor ,

Somente o teu olhar

Arrepiante de ceifador.

Eu mergulhei na noite negra,

Em busca de uma face,

Não há espíritos aqui;

Meus punhos,gastos por nada,

Não respire quando o falcão pousar,

Não há mais os muros que construí.

E aqui neste lugar,

Vou dormir novamente ,

Junto aos cadáveres,

Que já não resistem mais ao tempo ;

Estou só, como uma flor de verão,

Fui esquecido nos ponteiros do relógio,

Dei voltas, e estou no mesmo lugar de sempre.

Hamilton Guilherme e Alan Lacerda
Enviado por Hamilton Guilherme em 23/12/2014
Código do texto: T5078368
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