Passa a noite pelas estrelas,
Vento negro tornando-as visíveis,
Mormaço desaquecendo angústias
Em cintilâncias poetizáveis,
Repasto de brilhos a olhos enevoados.
 
 
Morre a noite das estrelas que passam por mim,
Alma negra desencarnada do pó terreno;
Desarranjo do filete de luar
Que colhia a Sonata
Das mãos do compositor.
 
 
Manhãs interrompem o ciclo de migalhas
Que banqueteavam a minha míngua.
Ana Liss
Enviado por Ana Liss em 18/12/2014
Reeditado em 18/12/2014
Código do texto: T5073524
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