Passa a noite pelas estrelas,
Vento negro tornando-as visíveis,
Mormaço desaquecendo angústias
Em cintilâncias poetizáveis,
Repasto de brilhos a olhos enevoados.
Morre a noite das estrelas que passam por mim,
Alma negra desencarnada do pó terreno;
Desarranjo do filete de luar
Que colhia a Sonata
Das mãos do compositor.
Manhãs interrompem o ciclo de migalhas
Que banqueteavam a minha míngua.