Poema 0126 - Espaços teus
Quando invado espaços teus...
me perco entre sabores,
tento não mais voltar,
me perder, até que me encontres.
Teu corpo: meu ninho;
és intrusa entre ele e eu,
fiquei dono da tua calma, da alma,
não da liberdade, a minha é tua.
Meu corpo não adormece sem o teu,
entre sonhos, desejos,
misturo-me até entre tuas raivas,
para ser somente minha, única.
Todos os espaços são indivisíveis,
teus já não existem,
tomei-os, cerquei-os com paixão e amores,
até quando não mais me amar, te amarei.
Meus desejos têm espaço e tempo,
intensa calma quando em teu corpo,
amado quando na tua alma,
teu, para quando e quanto quiser, amante.
10/01/2005