TEMPESTADE...   Ontem, desabava temporal em minha alma; Estava completamente encharcada e fria. Trovões como que riscavam meu céu interior, Impressões mentais ignotas me dominavam; Experimentava imensa tristeza e solidão,  Parecia era eu exilado dos afetos de outrora, Lágrimas mareavam-me os olhos sem controle,  Considerava-me o último dos reles mortais,  Por ter desprezado riquezas imperecíveis. Invadiu-me desalento quase que insuperável, Que se prolongou por intermináveis minutos... Foi então que senti uma luminosa presença, Confortadora, que me lembrou o que se segue: Confie. Não se detenha. Lute e se aperfeiçoe,  Enquanto lá no céu, uma estrela brilhar Jamais perca a esperança e o bom ânimo! A tempestade amainou e a bonança voltou...  PEDRO CAMPOS

TEMPESTADE...

Ontem, desabava temporal em minha alma;
Estava completamente encharcada e fria.
Trovões como que riscavam meu céu interior,
Impressões mentais ignotas me dominavam;
Experimentava imensa tristeza e solidão,
Parecia era eu exilado dos afetos de outrora,
Lágrimas mareavam-me os olhos sem controle,
Considerava-me o último dos reles mortais,
Por ter desprezado riquezas imperecíveis.
Invadiu-me desalento quase que insuperável,
Que se prolongou por intermináveis minutos...
Foi então que senti uma luminosa presença,
Confortadora, que me lembrou o que se segue:
Confie. Não se detenha. Lute e se aperfeiçoe,
Enquanto lá no céu, uma estrela brilhar
Jamais perca a esperança e o bom ânimo!
A tempestade amainou e a bonança voltou...
PEDRO CAMPOS
Enviado por PEDRO CAMPOS em 16/12/2014
Reeditado em 20/06/2015
Código do texto: T5071172
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