TEMPESTADE...
Ontem, desabava temporal em minha alma;
Estava completamente encharcada e fria.
Trovões como que riscavam meu céu interior,
Impressões mentais ignotas me dominavam;
Experimentava imensa tristeza e solidão,
Parecia era eu exilado dos afetos de outrora,
Lágrimas mareavam-me os olhos sem controle,
Considerava-me o último dos reles mortais,
Por ter desprezado riquezas imperecíveis.
Invadiu-me desalento quase que insuperável,
Que se prolongou por intermináveis minutos...
Foi então que senti uma luminosa presença,
Confortadora, que me lembrou o que se segue:
Confie. Não se detenha. Lute e se aperfeiçoe,
Enquanto lá no céu, uma estrela brilhar
Jamais perca a esperança e o bom ânimo!
A tempestade amainou e a bonança voltou...