Sopros
Insegura
Seguro as pontas
Com as mãos tontas
A ponto de passar do ponto
De tê-las todas:
livres,
leves e
s o l t a s
E botá-las, novamente, em dor, envoltas
(Sente aqui, que tudo roda
Apenas fique nessa volta
Pois o talvez não regressa
Nem mesmo existe ou interessa
E o não é estar sozinho
Na saudade que nos assiste
Gire comigo, não importa
Eu escolhi esse caminho
Viraremos passarinhos
Faremos amor
Nos galhos do tempo que passa
Que passará, que pássaro... e
Voaremos por fazermos ninhos)
&lis*
10/10/14