Quase poesia...
Nasce de dentro de mim
um verso chorado,
inseguro e meio morto...
Ganha vida na virgem
página do papel a morte
que habita em mim...
Solta a voz nas linhas desordenadas
do meu poema o grito que sempre
esteve preso à minha garganta.
Assim sou eu:
um poema tristonho, meio doente,
de versos tortos, brancos e frágeis.
Eu sou assim:
uma dor dissimulada de poema
que possui pernas e que vaga pela vida...