Metades

Nada me prende a nada

Oh, luz que ilumina meus dias

Quero viver eternamente esse momento

Que cessa minha angústia

Me define, me completa

Nessa inadequação da sociedade

Irrequieta sonhadora

Metade de mim é sonho

Outra metade realidade

Um número primo

Uma função subjetiva

Sou como a brisa do mar

A bela adormecida, a fera indomável,

Mas, nós teus braços, meu amado

Sou calma e serena

Atravesso os espaços

Sou nada do antes, tudo do agora

Sou fonte do prazer, estrela do entardecer.

Cristina Morais
Enviado por Cristina Morais em 21/11/2014
Reeditado em 24/01/2019
Código do texto: T5043531
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