profundezas

Quantas faces

Habitam as mesmas

Caras , quantos telhados

Suprem a mesma casa.

É venenosa o caldo

Que se esconde na

Calamidade do dia,

Mesclada ao monstro

Do sótão a minha vontade

De sair, de desejar

De ser janela e cascata;

A poesia me consola

Nesses tempos in sentidos

Andrade de Campos
Enviado por Andrade de Campos em 15/11/2014
Código do texto: T5036108
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