Estou imersa na noite
E uma pesada lembrança de chuvas
Perfura o telheiro do sossego.
Dá-se no peito um aperto
Em cada reminiscência gotejante
Comprimindo-me o insensato aguaceiro.
Viesse um dessujo céu
Após o incandescido descarrego
Abrir-se ao vaivém da janela,
Que noite me inundaria,
Que forças as águas teriam
Sobre o suspenso azul do dia?
E uma pesada lembrança de chuvas
Perfura o telheiro do sossego.
Dá-se no peito um aperto
Em cada reminiscência gotejante
Comprimindo-me o insensato aguaceiro.
Viesse um dessujo céu
Após o incandescido descarrego
Abrir-se ao vaivém da janela,
Que noite me inundaria,
Que forças as águas teriam
Sobre o suspenso azul do dia?