Há tantas coisas que passam quando começam a aflorar.
Passam, por terem brotado rasas e lassas,
Desprendem-se de mortes do pavorosamente renascido,
Uma alvorada de náuseas desengolindo os seus pássaros.
 
Fecham-se às vibrações da possibilidade de reconstrução
Em imensidades através da expansão do tempo,
Reinauguram um aglomerado de putrefações,
E, encolhidas em si mesmas,
Ajuntam, numa celebração de descoragens, golpeantes cegueiras,
Enquanto o Sol banqueteia estradas abertas a sublimidades.
Ana Liss
Enviado por Ana Liss em 27/10/2014
Reeditado em 27/10/2014
Código do texto: T5013435
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