Deixo, às noites longínquas,
as luas passadas por todas as estradas descarrilhadas
em avaros pensamentos;
 
tenho a crescente angústia
dos luares cálidos descendo por terras frias:
pesares que não inspiram mais narrativas.
 
Se trazia, em cestos de sensações entrançadas,
poeiras de alegrias colhidas em delírios,
perdiam-se pelos cairéis da razoabilidade;
 
como se perdem os trançados e os torcidos
ao tempo das mãos inócuas, que confeccionam
sonhos possíveis em fibras de fumaças.
 
Ana Liss
Enviado por Ana Liss em 21/10/2014
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