Olhando estrelas.

O menino em pé no banquinho.

Daqueles que ficam nas portas das casas

aponta o dedo na direção e conta a primeira,

que é tão bela.

A cada uma um nome inventa e isso o encanta,

há uma magia na ponta do dedo, que mira.

Uma estrela cai aos seus olhos aflitos,

bem brilhantes.

Olha o dedo, não vê a verruga,

que sua mãe supersticiosa afirmava.

Não lhe importa o medo diante do prazer?

Apenas encantamento.

Queria ser este menino dono do imenso azul,

que nas noites de lua namora estrelas,

exausto cai num sono a sonhar

adormece feliz.

Pela janela lateral.

vagalumes iluminam o menino.

Há no seu semblante uma infinita alegria.

Vê a ultima Zelação.

Toninho

Toninhobira
Enviado por Toninhobira em 15/10/2014
Código do texto: T5000381
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