Olhando estrelas.
O menino em pé no banquinho.
Daqueles que ficam nas portas das casas
aponta o dedo na direção e conta a primeira,
que é tão bela.
A cada uma um nome inventa e isso o encanta,
há uma magia na ponta do dedo, que mira.
Uma estrela cai aos seus olhos aflitos,
bem brilhantes.
Olha o dedo, não vê a verruga,
que sua mãe supersticiosa afirmava.
Não lhe importa o medo diante do prazer?
Apenas encantamento.
Queria ser este menino dono do imenso azul,
que nas noites de lua namora estrelas,
exausto cai num sono a sonhar
adormece feliz.
Pela janela lateral.
vagalumes iluminam o menino.
Há no seu semblante uma infinita alegria.
Vê a ultima Zelação.
Toninho