esqueletos

O corpo cravejado de verdades

O vastidão ainda impalpável

Os anos acabando.

E a garganta atravessada

De desaforos

A respiração curta e morta;

o azedo sentimento

em poças.

No interior das casas

Os esqueletos

Tamborilam com as mãos

Andrade de Campos
Enviado por Andrade de Campos em 10/10/2014
Código do texto: T4994193
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