ALQUIMIA

quase na tarde de alquimia encontro

um rico céu de nuvens passeantes

colchões de nuvens

céu regozijante

até que os ventos as levem embora...

quase emburro diante desse vento

meio malvado meio sonolento

espio os versos no horizonte abrindo

corro por entre segredos da tarde,

escoro-me nos muros dos meus pensamentos

guardo em mim tantas vontades

tantos desejos tantas saudades

enquanto o céu muda de cor....

vacilo pelas ruas meio intensas

de folhas caídas em pedaços

e curvas delineiam=me por dentro,

arco com minha realidade triste

o hoje que passa repassando insiste

que eu me guarde de desistir do intento

sigo paralelepípedos, contando suas pedras

feito esgrimas, rua abaixo rua acima

e chego, ancorada pelos ventos

ao destino que me aguarda pioneiro

e não consigo lembrar(meu Deus) dos medos

de quando era só eu o tempo inteiro....

=

olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 07/10/2014
Código do texto: T4990629
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