Cada novo dia

As vertentes da vida não espantam,

Descrevendo e despontando ao mesmo tempo

Inúmeros caminhos – diversas situações

- Algumas incógnitas e outras corriqueiras,

Mas assim bem desse jeito estará sempre bom...

(que assim seja).

Ficaram de expor aos enamorados o bendito endereço,

Aonde mora, em qual rua, cidade, país e planeta,

O endereço daquele que sabe tudo sobre as paixões.

Ah, tolos: acreditaram – acreditamos.

Sorriu aquela criança afobada

Correndo atrás de sua pipa,

Quando o vento parou e a pipa caiu;

No outro lado do globo também sorriu o adulto insano,

Com o vento soprando muito forte, cingindo sua vida,

Levando seu barco através do oceano

E concluindo seu plano de finalizar o delírio.

Nas pontas dos raios do sol residem os diamantes,

São mistérios que tornam o viver mais venturoso;

Chegam à nossa alma desfazendo os esboços,

Iluminando soluções e colocando desenhos nos íntimos.

No brilho da lua há o domínio do soluto em um minuto,

Deixa a impressão de fleuma nas naturais brumas internas;

Afasta os temores do à toa, do naufrágio,

Da morte e talvez até dos vivos.

No brilho do sol e da lua existe a lucidez de um menino,

De um ou dois meninos, de dois ou todos eles...

(o menino da pipa e os meninos de todos);

Mesclam com discernimento a loucura da alegria

Com a batalha de viver cada novo dia.

André Anlub®

(2/10/14)

Site: poeteideser.blogspot.com