Pernas e Voz

As minhas pernas passeiam lentas
Pelo espaço entre nascer e morrer
E satélites pulam da boca em saliva
Orbitando minha voz num eco livre.

Desativo a bomba crônica no peito 
Desfaço o mosaico dos cogumelos 
Brado atômico no discurso poético 
Tenho pernas coerentes com a voz.
Dado Corrêa
Enviado por Dado Corrêa em 01/10/2014
Reeditado em 02/10/2014
Código do texto: T4983734
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