Pernas e Voz
As minhas pernas passeiam lentas
Pelo espaço entre nascer e morrer
E satélites pulam da boca em saliva
Orbitando minha voz num eco livre.
Desativo a bomba crônica no peito
Desfaço o mosaico dos cogumelos
Brado atômico no discurso poético
Tenho pernas coerentes com a voz.
As minhas pernas passeiam lentas
Pelo espaço entre nascer e morrer
E satélites pulam da boca em saliva
Orbitando minha voz num eco livre.
Desativo a bomba crônica no peito
Desfaço o mosaico dos cogumelos
Brado atômico no discurso poético
Tenho pernas coerentes com a voz.