o meu estar
navegava a terceira margem...
um gondoleiro sempre à frente
sustentava uma chama de vela
no epicentro de um turbilhão.
a correnteza negra refletia a luz moribunda
(Real sol no centro do meu universo)
mascarando-me o frio.
clamei por um naufrágio
que apagasse a extrema angústia de navegar
pelo tremeluzir da chama líquida.
clamei... e um sol improvável
surgiu no fundo do rio;
um milagre entre os lodos das pedras.
______________________________________________
Inspirei-me na frase “O QUE É REAL?” de Zuleika dos Reis.
navegava a terceira margem...
um gondoleiro sempre à frente
sustentava uma chama de vela
no epicentro de um turbilhão.
a correnteza negra refletia a luz moribunda
(Real sol no centro do meu universo)
mascarando-me o frio.
clamei por um naufrágio
que apagasse a extrema angústia de navegar
pelo tremeluzir da chama líquida.
clamei... e um sol improvável
surgiu no fundo do rio;
um milagre entre os lodos das pedras.
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Inspirei-me na frase “O QUE É REAL?” de Zuleika dos Reis.