pra tua informação

Tuas mãos

Cravadas no tempo

Teus pés feito

Garra de demônio

Plantando tu na terra

Tua luta é pelo eterno

É pela luz

De ser luz,

E não massa comum

Nem mercado

Nem senso que todos

Concordam

Nada que não seja tu

De estar no centro

Certeiro da luz;

Nas estranhas do

Que se chamam pecado

Essa é tua luta

Sê tu mesmo

Teu riso é maligno

Espalha-se pelas

Casas , praças campos.

Nos prédios públicos

Tu é raiz e amo

De si mesmo,

Nunca de outra pedra;

Tu é o mal pelo olhar

Dos tolos,

Tua força vem

Do teu próprio inferno

Tu és teu mestre

Tu deus, tua terra

Teu caminho

Tua verdade

Tu és o bem o mal

Tu és alexandro,

Poeta germinal

Á margem, mas real.

Andrade de Campos
Enviado por Andrade de Campos em 10/09/2014
Código do texto: T4956739
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