cegar-se do horizonte

Eu vento

Eu água

Eu bravo

Eu mar

Eu calmo

mar

Que tão bem

retratas,

O fundo sem

Fim, das cores,

Todas as cores

Que se refletem

No chão líquido

No cristal derretido

Longe, bem

Longe, toca

Tocante a linha do

Horizonte

Que tão bem tu

retratas

Ao sol

Águas calmas

O mar

O barco

Sozinho voando

O pássaro sozinho

Amando O mar que

Tão bem retratas

O desconhecido

O mistério combalido

Que tão bem retratas

tua vida

agora pertence

ao mar aberto

sem pedra ou ilha

somente o branco

das água

o céu lhe amando

pois tu amas as águas

de amar

no pretérito presente

o mar

de ondas amadas

do vento

de ondas ralas

de ondas que anda

do infinito de sempre

na dúvida,

ser total

sentir o tudo e nada

que anda

nas águas

dançar com as águas

arte do ser que voa

liberto do continente

na companhia

do desconhecido

aventurar-se

cegar-se do horizonte

Andrade de Campos
Enviado por Andrade de Campos em 09/09/2014
Código do texto: T4955729
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