cegar-se do horizonte
Eu vento
Eu água
Eu bravo
Eu mar
Eu calmo
mar
Que tão bem
retratas,
O fundo sem
Fim, das cores,
Todas as cores
Que se refletem
No chão líquido
No cristal derretido
Longe, bem
Longe, toca
Tocante a linha do
Horizonte
Que tão bem tu
retratas
Ao sol
Águas calmas
O mar
O barco
Sozinho voando
O pássaro sozinho
Amando O mar que
Tão bem retratas
O desconhecido
O mistério combalido
Que tão bem retratas
tua vida
agora pertence
ao mar aberto
sem pedra ou ilha
somente o branco
das água
o céu lhe amando
pois tu amas as águas
de amar
no pretérito presente
o mar
de ondas amadas
do vento
de ondas ralas
de ondas que anda
do infinito de sempre
na dúvida,
ser total
sentir o tudo e nada
que anda
nas águas
dançar com as águas
arte do ser que voa
liberto do continente
na companhia
do desconhecido
aventurar-se
cegar-se do horizonte